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Os pré-candidatos às eleições presidenciais brasileiras de 2022

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João Rui Faustino
João Rui Faustino
João Ruy é um freelancer português que escreve sobre a atualidade política europeia para The European Times. Ele também é colaborador da Revista BANG! e ex-redator da Central Comics e Bandas Desenhadas.

O atual presidente tem pouca ou nenhuma chance de ser reeleito. A resposta desastrosa do governo Bolsonaro à pandemia de COVID-19 e o estado caótico do governo, em geral, fizeram de Bolsonaro um dos presidentes brasileiros mais impopulares da história. Leia o texto abaixo para saber quem vai concorrer às eleições presidenciais brasileiras de 2022.

O atual presidente: 

Jair Bolsonaro (PL)

Mesmo após uma resposta inexistente à pandemia, um colapso econômico, os muitos escândalos de corrupção envolvendo Bolsonaro e sua família e intermináveis ​​incidentes internacionais, o atual presidente da República Federativa do Brasil, de 66 anos, buscará a reeleição.

O 38º presidente brasileiro tem consistentemente pesquisado acima da marca de 50% em termos de rejeição, mas ele ainda tem muitos apoiadores obstinados. Essa base de apoio faz com que Bolsonaro enquete constantemente acima de 20%. Bolsonaro concorrerá com o apoio do PL, Partido Liberal.

Em uma das últimas pesquisas para a eleição de 2022 do Instituto Datafolha, Bolsonaro teve aproximadamente 21% das intenções de voto.

Os seguintes candidatos serão seus oponentes (naturalmente) na eleição:

O principal rival:

O Partido dos Trabalhadores tem sido um dos partidos mais influentes desde que o Brasil voltou a ser uma democracia em 1984. Em todas as eleições presidenciais brasileiras desde 1989, o candidato do PT sempre foi o vencedor ou o segundo colocado.

Lula da Silva (PT)

Lula já foi metalúrgico; um dirigente sindical, fundador da CUT (um influente sindicato de trabalhadores); ativista contra a Ditadura Militar (regime do qual Bolsonaro é apologista); fundador do PT, Partido dos Trabalhadores; e o mais importante, o 35º presidente brasileiro, de 2003 a 2011.

Foi candidato nas eleições presidenciais de 1989, 1994, 1998, 2002 e 2006, vencendo nas duas últimas. 

Ele era um presidente muito popular, mas teve sua imagem manchada quando se envolveu no escândalo de corrupção da Lava Jato. Ele chegou a ser preso no decorrer do processo em 2018, mas foi liberado em novembro de 2019.

Lula tem votado consistentemente acima de 40%. A mesma pesquisa do Datafolha o coloca com 47% da intenção de voto.

Procurando uma terceira via:

Este campo é um pouco mais complicado. Como os dois principais candidatos são tão polarizadores, houve uma search por um candidato da “terceira via” que pudesse unir todos os lados e assim acabar com a crescente divisão na sociedade brasileira. 

No entanto, tem havido mais oferta do que demanda neste setor…

Sérgio Moro (Podemos)

O ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro ingressou recentemente no partido de centro-direita PODEMOS e anunciou sua candidatura às Eleições Presidenciais do Brasil de 2022.

Julgou grandes casos de corrupção, como Mensalão e Lava Jato. Foi ele quem condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Ele está com 9% das intenções de voto, segundo o Datafolha.

João Doria (PSDB)

Foi prefeito da cidade de São Paulo e hoje é governador do estado de São Paulo. Ele é creditado com uma boa resposta à pandemia, tendo implementado bloqueios e distribuído vacinas mesmo “sob o fogo” do presidente brasileiro.

No entanto, ele é considerado um “oportunista” pela maioria dos analistas políticos. Isso porque em sua candidatura ao governo de São Paulo, ele se associou a Bolsonaro, inclusive usando a hashtag #BolsoDoria em sua campanha. E agora Doria é um dos críticos mais ferozes de Bolsonaro.

Segundo o Datafolha, ele tem 4% das intenções de voto.

Ciro Gomes (PDT)

O único candidato de esquerda no “jogo da terceira via” é o tricampeão presidencial (1998, 2002 e 2018) e o ex-governador cearense Ciro Gomes.

Ele se recusa a formar uma “coalizão de esquerda” com Lula e critica PT e Bolsonaro em quantidades iguais.

Segundo o Datafolha, ele pesquisa 7%.

Simone Tebet (MDB)

O senador de 51 anos ganhou notoriedade na Comissão Parlamentar COVID-19, investigação que buscava apurar irregularidades na resposta de Bolsonaro à pandemia.

Embora Tebet tenha negado, é possível que ela e seu partido (MDB) formem uma coligação com outro candidato. Simone Tebet tem 1% das intenções de voto, segundo o Datafolha.

Rodrigo Pacheco (PSD)

O atual presidente do Senado, de 44 anos, também é um dos jogadores da candidatura da “terceira via”, mas provavelmente também buscará uma coalizão. Atualmente, ele está sondando apenas 1% das intenções de voto, segundo o Datafolha.

Pré-candidatos menos relevantes:

-Alessandro Vieira (Cidadânia)

-André Janones (Avante)

-Aldo Rebelo (NA/I)

-Felipe D'Ávila (NOVO)

-Leonardo Péricles (UP)

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