Note-se que a maior taxa de inflação na Europa é observada na Turquia em 70 por cento devido ao colapso da lira.
O maior aumento dos preços ao consumidor na UE é observado nos países bálticos e na Europa Oriental devido à sua dependência energética da Rússia, escreve o jornal Financial Times.
Assim, a Estônia é a que mais sofre, onde os preços ao consumidor subiram quase 19% ao longo do ano. Na Lituânia, este valor atingiu 16.8 por cento, na Bulgária – 14.4 por cento, na República Checa – 14.2 por cento, na Roménia – 13.8 por cento, na Letónia – 13 por cento, na Polónia – 12.4 por cento.
As economias dos estados membros da União Europeia podem enfrentar uma combinação de recessão e inflação recorde no contexto da crise na Ucrânia, escreveu anteriormente a publicação alemã Deutsche Wirtschafts Nachrichten. A publicação refere que na União Europeia já se observa um aumento notório dos preços no consumidor, que supera em 7.5% o valor do ano passado.
Na véspera, o ministro dos Negócios Estrangeiros e Relações Económicas Externas da Hungria, Peter Szijjarto, disse que a economia da república seria destruída sem o fornecimento de petróleo russo.
Lembre-se de que o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto que prevê o fornecimento de gás a estados hostis (incluindo todos os países da UE) apenas por rublos. Por sua vez, os países membros do G7 e a UE pediram às empresas locais que não aceitassem faturas de rublos para entregas relevantes.