Tal mudança exigiria uma emenda constitucional.
O primeiro-ministro Ulf Kristerson disse que o seu país não tem planos, como a Dinamarca, de proibir a queima do Alcorão. “Cada país exposto a ameaças graves escolhe a sua própria forma de lidar com elas. Tenho muito respeito pelo que a Dinamarca está fazendo neste momento”, disse Kristersson, citado pela SVT. Acrescentou que o governo sueco é de opinião que não deveria seguir o exemplo da Dinamarca. “Uma mudança exigiria uma emenda constitucional, por isso não é a melhor opção para a Suécia”, disse Kristersson.
O governo dinamarquês anunciou planos para proibir a queima do Alcorão depois de a maior parte das profanações do livro sagrado do Islão terem provocado indignação nos países muçulmanos. As queimadas do Alcorão na Dinamarca e na Suécia provocaram protestos em alguns países de maioria muçulmana este ano, e desde então ambos os países intensificaram as medidas de segurança.
Caso contrário, o líder checheno Ramzan Kadyrov ameaçou que, depois da Ucrânia, invadiriam os países onde as pessoas queimaram o Alcorão.
Foto de Emre Ateşoğlu: https://www.pexels.com/photo/man-reading-koran-16066399/