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Segunda-feira, dezembro 11, 2023
Direitos humanosRússia atinge 'novo mínimo' com proibição de desacreditar o exército: especialistas em direitos humanos

Rússia atinge 'novo mínimo' com proibição de desacreditar o exército: especialistas em direitos humanos

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A lei foi adotada logo após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Os Relatores Especiais afirmaram que já tinham levantado sérias preocupações sobre a lei junto do Governo Russo e através de declarações públicas.

“A decisão de negar a proteção constitucional do direito à liberdade de expressão constitui um novo ponto baixo na repressão da Rússia à liberdade de expressão e ao livre fluxo de informação”, disse a ONU. Conselho de Direitos Humanos-especialistas nomeados dito.

“A interpretação do Tribunal Constitucional e a rejeição de queixas que contestam estas disposições legislativas irão silenciar todos aqueles que expressam opiniões críticas em relação à chamada 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia”, continuaram.

'Um passo drástico'

A Rússia prendeu quase 20,000 mil pessoas por protestarem contra a guerra na Ucrânia, enquanto outras 7,000 mil pessoas foram presas por ações que supostamente “desacreditaram” os militares, disseram os Relatores Especiais.

“A lei não tem outro objetivo senão silenciar a expressão crítica em relação à guerra na Ucrânia. A legislação é um passo drástico numa longa série de medidas ao longo dos anos que restringem a liberdade de expressão e a liberdade dos meios de comunicação social, e que reduzem ainda mais o espaço cívico na Federação Russa”, afirmaram os especialistas.

O Tribunal Constitucional Russo proferiu decisões em 24 casos sobre descrédito das forças armadas e rejeitou todas as contestações legais à lei. O Tribunal baseou as suas decisões no fundamento de que o uso das forças armadas e o exercício do poder por órgãos do Estado eram prerrogativas do Governo nacional.

'Repressão severa'

O Tribunal referiu-se também ao dever do cidadão de defender a pátria, aos vagos princípios de confiança entre a sociedade e o Estado e à solidariedade política e social.

Os Relatores Especiais alertaram que muitos activistas, jornalistas e defensores dos direitos humanos enfrentam penas severas que variam entre cinco e 15 anos de prisão.

“As decisões do Tribunal Constitucional irão exacerbar uma já severa repressão à sociedade civil, aos meios de comunicação independentes e às vozes críticas”, afirmaram os Relatores Especiais.

“Pedimos respeitosamente ao Tribunal Constitucional que mude de rumo e garanta a liberdade de expressão na Rússia, e instamos as autoridades russas a revogar a legislação”, acrescentaram.

Relatores Especiais

Os Relatores Especiais fazem parte do Procedimentos Especiais do Conselho de Direitos Humanos, trabalham de forma voluntária e não remunerada, não são funcionários da ONU e trabalham independentemente de qualquer governo ou organização.

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