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ÁfricaFórum Cristão Global: Diversidade do Cristianismo global em exibição em Accra

Fórum Cristão Global: Diversidade do Cristianismo global em exibição em Accra

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Por Martin Hoegger

Acra Gana, 16th Abril de 2024. Nesta cidade africana repleta de vida, o Fórum Cristão Global (GCF) reúne cristãos de mais de 50 países e de todas as famílias de Igrejas. De origem ganesa, o seu secretário-geral Casely Essamuah explica que o GCF quer dar aos cristãos a oportunidade de conhecer e receber os dons que o Espírito Santo colocou nas diversas Igrejas. “É um espaço de encontro profundo de fé. Aprendemos assim a descobrir a riqueza de Cristo”, afirma.

O mundo precisa ver os cristãos juntos

O Fórum começa no espaço de culto da Igreja Ridge, uma grande igreja interdenominacional. Um coro conduz a congregação em canções de diversas tradições. A pregação é fornecida por Lydia Neshangwe, um jovem pastor, moderador da Igreja Presbiteriana do Zimbabué. A sua experiência eclesial fala por si: “Nasci numa Igreja independente. Estou grato aos pentecostais que me deram uma boa base para a minha fé, à Igreja Católica que me educou nas suas escolas. Depois segui formação teológica com os presbiterianos. Mas a minha Igreja preferida é a Metodista, que me deu um marido!”

Para mostrar a necessidade de considerar as nossas diversidades como complementaridades, ela toma o exemplo de Paulo e Barnabé. Ela descobriu treze diferenças entre eles; a probabilidade de divisão entre eles era grande, mas foram enviados juntos. Por que o Espírito Santo os uniu quando são tão diferentes, como mostra o livro de Atos dos Apóstolos? (13.1-2)

O mesmo vale para nossas igrejas. São muito diferentes, mas o Espírito Santo nos une e nos envia para que o mundo saiba quem é Cristo. “Se estivermos unidos na nossa missão de proclamar Cristo, as nossas diversidades são uma bênção, não uma maldição. É disso que o mundo precisa”, diz ela.

Para ilustrar a extraordinária diversidade do cristianismo global, o teólogo americano Gina A. Zurlo mostra que ele se moveu para o sul. Ao contrário de há cem anos, existem 2.6 mil milhões de cristãos, sejam católicos, protestantes ou independentes, evangélicos ou pentecostais. Enquanto os ortodoxos são maioria nos países do Leste Europeu. https://www.gordonconwell.edu/center-for-global-christianity/publications

Compartilhe nossa jornada de fé

No centro da abordagem do Fórum está a partilha de “jornadas de fé” em pequenos grupos de no máximo dez pessoas. A única coisa a fazer é ouvir o que o Espírito quer nos dizer através da jornada dos outros com Cristo. Em sete minutos! Rosemary Bernardo, secretário do Conselho Metodista Mundial, explica: “Ver Cristo nos outros é o objetivo deste exercício. Deixe o Espírito Santo guiar as nossas palavras e ouça atentamente as histórias dos outros. »

Jerry Pillay, secretário geral do Conselho Mundial de Igrejas, vê esta partilha das nossas histórias pessoais de fé como “uma tapeçaria muito bonita”. É como um “caminho para Emaús” onde os corações ardem de paixão por Cristo. “Escutar juntos a voz do Pastor, discernir e agir juntos renova a nossa confiança no poder transformador de Deus. Um mundo em crise precisa de cristãos unidos”.

Esta é a quinta vez que faço este exercício. O seu fruto é, cada vez, uma grande alegria que dará o tom do encontro. Esta partilha suscita uma amizade espiritual que nos permite dar testemunho do âmago da nossa fé comum.

Relacionamentos para a missão

Billy Wilson, presidente da World Pentecostal Fellowship, diz que está grato pelos pentecostais – a família da igreja que mais cresce – serem bem-vindos à mesa do GCF. Aprendem assim a conhecer melhor outras Igrejas. Ele refletiu muito sobre o capítulo 17 do evangelho de João 17, onde Jesus ora pela unidade. Segundo ele, esta unidade é sobretudo relacional. Depois se realiza em missão: “para que o mundo conheça e acredite”. Finalmente, é espiritual, como as relações entre as pessoas da Trindade.

“Se as nossas relações não levarem à missão, a nossa unidade desaparecerá. A nossa esperança brota do túmulo vazio na Páscoa. Que este Fórum nos una de uma nova forma para levar Jesus ressuscitado a esta geração”, finaliza.

À tarde, o teólogo evangélico latino-americano Ruth Padilha Deborst traz uma meditação sobre João 17, onde enfatiza nossa responsabilidade de buscar uma unidade no amor, que reflita quem Deus é na verdade. “O amor não é um sentimento, mas um compromisso radical de submissão mútua. Assim seremos enviados para que todos possam conhecer o amor de Deus”. Tal como a oradora anterior, ela insiste que a unidade não é um fim em si mesma, mas tem em vista o testemunho. Contudo, este testemunho só é credível se estivermos juntos neste mundo fraturado para que possa conhecer o amor de Deus.

O dia termina com três momentos de partilha. Primeiro, neste texto bíblico, depois entre famílias da Igreja e, finalmente, entre pessoas vindas do mesmo continente. No dia seguinte iremos para Cape Coast, a fortaleza de onde três milhões de escravos foram brutalmente enviados para as Américas.

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