Conforme publicado pelo conhecido jornal digital 'Panorama Económico Panamá', o noticiário digital mais lido do Panamá, o Parlatino sediará esta semana a 4ª edição do prestigiado 'Cúpula Fé e Liberdade(ver site). Após constatar as crescentes violações à liberdade de crença em muitas partes do mundo, mais de 40 palestrantes do Panamá, Alemanha, Argentina, Bélgica, Colômbia, Costa Rica, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, México, Reino Unido e outros abordarão durante 2 dias intensos os problemas e as boas práticas na proteção do direito à liberdade de crença no mundo.
Cidade do Panamá, 22 de setembro – O Parlamento Latino-Americano e do Caribe (Parlatino) na Cidade do Panamá foi escolhida como sede do Cimeira Internacional 'Fé e Liberdade' on 24-25 de setembro de 2024. Este evento, sob o slogan apropriado "Praticando o que pregamos", reunirá ao longo de dois dias mais de 40 acadêmicos renomados, defensores dos direitos humanos, líderes religiosos e políticos de várias regiões do mundo.
O evento abordará a promoção e defesa da liberdade de consciência. Embaixadores de vários países do mundo confirmaram a sua participação, bem como a Nunciatura e funcionários públicos e legislativos.
Os parceiros estratégicos que apoiaram a IV Cimeira Fé e Liberdade foram o Parlatino, o Associação Nacional de Advogados do Panamá, Iniciativa Religiosa Europeia, a Universidade Católica Santa María La Antigua(USMA), o Centro Internacional de Estudos de Direito e Religiãoe a campanha internacional 'O que é liberdade religiosa?'.
A cimeira conta com um amplo apoio global de organizações internacionais, do meio académico, da sociedade civil e de organismos religiosos, e contará com uma mensagem especial de Dra. Nazila Ganéia, A corrente Relator Especial da ONU sobre Liberdade de Religião e crença, que enfatizará a importância global de proteger este direito humano fundamental.
A cerimônia de abertura será dirigida por Elías Castillo, Secretário Executivo do Parlatino; Sua Excelência Juan Francisco Borrell Cal, Vice-Ministro de Governo da República do Panamá; Sua Excelência o Sr. Rubén Farje, Representante no Panamá da Organização dos Estados Americanos; Sra. Maricarmen Plata Secretária de Acesso aos Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos; bem como o Sr. Ivan Arjona, membro fundador da ONG Coalition Faith and Freedom Summit; e terá como Mestre de Cerimônias a Sra. Giselle Lima, Coordenadora da Mesa Redonda Internacional sobre Liberdade Religiosa no Panamá.
Iniciada como uma campanha europeia por uma coalizão de organizações não governamentais seculares e religiosas da União Europeia, a Faith and Freedom Summit ganhou impulso internacional com organizações de todos os cantos do mundo. Desde sua criação em 2018, ela conseguiu reunir partes interessadas de várias partes do mundo com um objetivo comum: unir forças e recursos para acabar com a discriminação e defender a liberdade de religião e crença, para que todos possam acreditar, desacreditar ou mudar suas crenças em qualquer lugar do mundo e em todos os momentos.
Ao longo das suas três edições anteriores, realizadas no Parlamento Europeu, a cimeira serviu como uma plataforma para fomentar o diálogo entre políticos, académicos, religiosos e a sociedade civil, para promover políticas de não discriminação e para reforçar os mecanismos legislativos para a protecção de direitos humanos a nível regional e internacional.
O programa do evento inclui painéis de discussão com foco em:
– Mecanismos para promover e proteger a liberdade de crença dentro de nações e regiões.
– O papel da academia na defesa da liberdade religiosa.
– As religiões e o trabalho inter-religioso para proteger a liberdade dos outros.
– A importância da participação da sociedade civil na promoção da liberdade de crença.
– Responsabilidade da mídia na promoção e respeito à liberdade de crença.
– Alcançar a liberdade de crença para todos por meio da diplomacia.
Um apelo internacional à acção
A cúpula convida líderes políticos, organizações da sociedade civil e cidadãos ao redor do mundo a se unirem em defesa da liberdade de consciência e religião. Eles são instados a assinar um compromisso rejeitando a intolerância, a discriminação, o assédio e a violência, a fim de construir uma sociedade mais equitativa que respeite a diversidade de crenças.