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Segunda-feira, abril 21, 2025
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Caritas Europa critica mudança da UE nas políticas de asilo e retorno

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Bruxelas, A Comissão Europeia deverá revelar hoje novas propostas relativas à Diretriz de Retorno da UE, gerando preocupação entre organizações de direitos humanos. A Caritas Europa, uma rede líder que defende a justiça social e os direitos de migração, expressou forte oposição às mudanças propostas, alertando sobre sérias consequências humanitárias.

Em uma declaração emitida por sua Secretária Geral, Maria Nyman, a Caritas Europa condenou o que vê como um esforço contínuo da UE para terceirizar suas responsabilidades de asilo para países não europeus. “Estamos profundamente preocupados com as crescentes tentativas da UE de transferir suas responsabilidades de asilo para países fora da Europa”, disse Nyman.

“Numa altura em que a Convenção sobre os Refugiados e o acesso à protecção estão cada vez mais ameaçados, a EU deveria reforçar seu sistema de asilo, não terceirizá-lo.”

Preocupações sobre a expansão do “Terceiro País Seguro”

Uma das principais preocupações levantadas pela Caritas Europa é o alargamento proposto da definição de “país terceiro seguro”, que poderá resultar no envio de requerentes de asilo para países com os quais não têm laços e onde poderão correr o risco de direitos humanos violações. “A expansão da definição de um ‘terceiro país seguro’ corre o risco de enviar pessoas para lugares onde não têm ligações e podem enfrentar sérias direitos humanos violações”, Nyman alertou. “Em vez de transferir a responsabilidade para outro lugar, precisamos de uma liderança europeia forte para garantir que as pessoas que fogem da guerra e da perseguição possam ter acesso à proteção na UE.”

Riscos da externalização da gestão migratória

Outra questão importante é a proposta de criação de “centros de retorno” fora das fronteiras da UE, uma iniciativa que a Caritas Europa vê como um esforço para transferir a responsabilidade para os chamados “países parceiros”. A organização argumenta que tais políticas correm o risco de criar um limbo legal para os migrantes, expondo-os à detenção indefinida e aumentando a probabilidade de refoulement — o retorno forçado de indivíduos a lugares onde podem enfrentar perseguição ou danos.

Apelo por políticas de retorno baseadas em direitos

A Caritas Europa também expressou sérias preocupações sobre reformas mais amplas nas políticas de retorno da UE, enfatizando que quaisquer mecanismos de retorno devem defender a dignidade humana e os direitos fundamentais. “Ninguém deve ser enviado de volta para um lugar onde enfrente o risco de perseguição, tortura ou danos graves”, declarou Nyman. “Continuaremos a advogar para fortalecer as salvaguardas legais, proteger direitos e prevenir procedimentos prejudiciais.”

Falta de consulta e avaliações de impacto

Além das mudanças políticas específicas, a Caritas Europa criticou a UE por implementar essas reformas sem consulta suficiente ou avaliações de impacto completas. A organização argumenta que uma abordagem transparente e baseada em direitos é essencial para garantir políticas de migração justas e humanas.

À medida que as propostas da Comissão Europeia são reveladas, espera-se que a Caritas Europa e outras organizações humanitárias pressionem por proteções e salvaguardas legais mais fortes nas políticas de migração e asilo da UE. O debate sobre a responsabilidade da Europa em relação aos migrantes e requerentes de asilo provavelmente se intensificará, com crescentes apelos por uma abordagem que priorize os direitos humanos em detrimento da conveniência política.

The European Times

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