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Sexta-feira, Maio 3, 2024
EuropaEstado de Direito na Hungria: Parlamento condena a “Lei de Soberania”

Estado de Direito na Hungria: Parlamento condena a “Lei de Soberania”

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Uma nova resolução sobre o Estado de Direito na Hungria aponta várias preocupações, especialmente tendo em conta as próximas eleições e a Presidência Húngara do Conselho.

Encerrando o debate plenário que teve lugar em 10 de Abril, O Parlamento adotou na quarta-feira (399 votos a favor, 117 contra e 28 abstenções) a sua resolução final da atual legislatura que avalia a democracia na Hungria. O texto denuncia graves deficiências relacionadas com o sistema judicial, a luta contra a corrupção e os conflitos de interesses, a liberdade dos meios de comunicação social, os direitos fundamentais, o sistema constitucional e eleitoral, o funcionamento da sociedade civil, a protecção dos interesses financeiros da UE e o cumprimento do Regulamento Único princípios de mercado.

Preocupações com o Gabinete de Proteção à Soberania

Analisando os últimos casos de “persistente violação sistémica e deliberada” dos valores da UE no país, o Parlamento condena a adoção da Lei de Proteção da Soberania Nacional e a criação do Gabinete de Proteção da Soberania (SPO). O SPO tem “amplos poderes e um sistema rigoroso de vigilância e sanções, que viola fundamentalmente os padrões da democracia […] e viola múltiplas leis da UE”, afirma o Parlamento. Os eurodeputados pedem à Comissão que solicite ao Tribunal de Justiça da UE medidas provisórias para suspender imediatamente a lei, uma vez que afecta o princípio de eleições livres e justas.

Uma decisão incompreensível da Comissão

À luz de tudo isto, os eurodeputados deploram a decisão da Comissão de libertar até 10.2 mil milhões de euros de fundos congelados da UE, o que levou Parlamento vai recorrer ao Tribunal de Justiça da UE. As recentes revelações vazadas pelo ex-ministro da Justiça da Hungria deveriam levar a Comissão a revogar o desembolso de fundos da UE, afirma o texto. Além disso, os eurodeputados sublinham que é incompreensível libertar fundos citando melhorias na independência do poder judicial, enquanto os fundos abrangidos por diferentes leis da UE permanecem bloqueados devido a deficiências contínuas no mesmo domínio.

Necessidade de proteger as instituições da UE

Os eurodeputados reiteram a necessidade de determinar se a Hungria cometeu “violações graves e persistentes dos valores da UE” no âmbito do procedimento mais direto de Artigo 7 (2) ao invés de Artigo 7 (1) processo que o Parlamento iniciou em 2018 e que permanece bloqueado no Conselho. Preocupam-se também com o facto de o Governo húngaro não conseguir cumprir com credibilidade os seus deveres na Presidência do Conselho no segundo semestre de 2024 e apelam mais uma vez a uma mecanismo abrangente para proteger os valores da UE.

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