11.3 C
Bruxelas
Sexta-feira, abril 26, 2024
Meio AmbienteAlgas fortemente poluídas - um perigo para os humanos

Algas fortemente poluídas – um perigo para os humanos

AVISO LEGAL: As informações e opiniões reproduzidas nos artigos são de responsabilidade de quem as expressa. Publicação em The European Times não significa automaticamente o endosso do ponto de vista, mas o direito de expressá-lo.

TRADUÇÕES DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Todos os artigos deste site são publicados em inglês. As versões traduzidas são feitas por meio de um processo automatizado conhecido como traduções neurais. Em caso de dúvida, consulte sempre o artigo original. Obrigado pela compreensão.

Central de notícias
Central de notíciashttps://europeantimes.news
The European Times Notícias visa cobrir notícias importantes para aumentar a conscientização dos cidadãos em toda a Europa geográfica.

Um novo estudo realizado por uma equipe de pesquisadores da Alemanha, Grã-Bretanha e Canadá descobriu que as algas que crescem sob o gelo marinho no Ártico estão “fortemente contaminadas” com microplásticos, representando uma ameaça para os seres humanos na cadeia alimentar, informa a UPI.

Algas densas conhecidas como Melosira arctica continham uma média de 31,000 partículas microplásticas por metro cúbico, cerca de 10 vezes a concentração na água ambiente, descobriram os pesquisadores, citados pela BTA. Segundo eles, a média variou em torno de 19,000, o que significa que alguns aglomerados podem ter até 50,000 partículas de microplástico por metro cúbico.

A pesquisa foi realizada no Helmholtz Center for Polar and Marine Research do Alfred Wegener Institute, com base em amostras coletadas durante uma expedição com o navio de pesquisa Polarstern em 2021. Os resultados do trabalho da equipe internacional foram publicados na sexta-feira no revista “Ciência e Tecnologia Ambiental”.

“As algas filamentosas têm uma textura viscosa e pegajosa, então elas potencialmente pegam microplásticos da deposição atmosférica no mar, da própria água do mar, do gelo ao redor e de qualquer outra fonte pela qual passam”, disse Deoni Allen, da Universidade de Canterbury, em um comunicado de imprensa. e a Universidade de Birmingham, que faz parte da equipe de pesquisa.

Os peixes, como o bacalhau, alimentam-se das algas e são por sua vez consumidos por outros animais, incluindo os humanos, transmitindo assim uma “variedade de plásticos” entre os quais polietileno, poliéster, polipropileno, nylon e acrílico, que se encontram no corpo humano.

“As pessoas no Ártico são particularmente dependentes da cadeia alimentar marinha para seu suprimento de proteínas, por exemplo, por meio da caça ou da pesca”, diz a bióloga Melanie Bergman, que liderou o estudo. “Isso significa que eles também estão expostos aos efeitos dos microplásticos e seus produtos químicos. “Microplásticos já foram encontrados no intestino humano, sangue, veias, pulmões, placenta e leite materno e podem causar reações inflamatórias, mas as consequências gerais ainda não foram exploradas”, explica Bergman.

Aglomerados de algas mortas também transportam microplásticos de forma particularmente rápida para o fundo do mar, o que explica as altas concentrações de microplásticos no sedimento – outra descoberta importante do novo estudo. As algas crescem rapidamente sob o gelo do mar durante os meses de primavera e verão, e ali formam cadeias de células de um metro de comprimento que se transformam em aglomerados quando as células morrem. Em um dia, eles podem afundar milhares de metros no fundo das águas profundas do mar. “Finalmente encontramos uma explicação plausível de por que sempre medimos as maiores quantidades de microplásticos em sedimentos do fundo do mar”, diz Bergman. Ela acrescentou que pesquisas mostram que reduzir a produção de plástico é a maneira mais eficaz de reduzir esse tipo de poluição.

“É por isso que definitivamente deveria ser uma prioridade no acordo global de plásticos que está sendo negociado”, disse Bergman. Ela participará da próxima rodada de negociações para desenvolver um tratado da ONU para reduzir a poluição por plásticos. As negociações devem começar em Paris no final de maio.

Foto de Ellie Burgin:

- Propaganda -

Mais do autor

- CONTEÚDO EXCLUSIVO -local_img
- Propaganda -
- Propaganda -
- Propaganda -local_img
- Propaganda -

Deve ler

Artigos Mais Recentes

- Propaganda -