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Nações Unidas, Omar Harfouch acusou o Líbano de ser “um país anti-semita, discriminatório e racista”

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Rede de Lahcen
Rede de Lahcenhttps://www.facebook.com/lahcenhammouch
Lahcen Hammouch é jornalista. Diretor de Almouwatin TV e Rádio. Sociólogo pela ULB. Presidente do Fórum da Sociedade Civil Africana para a Democracia.

Genebra, 26 de Setembro de 2023 – O Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, na sua 54ª Sessão Ordinária realizada hoje, ouviu um discurso fascinante de Omar Harfouch, um renomado pianista libanês, durante a sua 24ª reunião.

Nascido muçulmano sunita, Harfouch foi educado numa escola cristã, um reflexo da diversidade religiosa pela qual o Líbano é conhecido. No entanto, a sua presença no conselho não foi principalmente pelos seus talentos musicais, mas para lançar luz sobre uma questão premente que enfrenta no seu país natal.

O pianista revelou que enfrenta perseguição por parte do governo libanês por causa de suas opiniões e interações. Ele destacou as acusações contra ele feitas pelo tribunal militar libanês, enfatizando a ameaça de pena de morte por simplesmente estar na mesma sala que um jornalista americano-israelense e proferir um discurso no Parlamento Europeu.

As suas acusações contra o governo libanês foram profundas e foram transmitido pela ONU Web TV. Harfouch expressou abertamente: “O Líbano é um país anti-semita, discriminatório e racista”. Ele apelou à comunidade internacional, especialmente aos participantes no Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, para desafiarem as políticas rigorosas do Líbano que restringem a liberdade de expressão e associação.

Num momento comovente, Harfouch dirigiu-se aos participantes, questionando se havia algum judeu, israelita, sionista ou pró-israelense presente. Ele enfatizou que, de acordo com a lei libanesa, teria de discriminá-los. “O que eu me recuso a fazer”, afirmou ele apaixonadamente. Ele sublinhou que ninguém deve ser julgado com base no nascimento, religião ou nacionalidade, instando os membros do conselho a apoiarem o seu apelo para abolir a “lei racista e discriminatória”.

O discurso atraiu ampla atenção, com muitos embaixadores e defensores dos direitos humanos a expressarem a sua preocupação com as alegações e a mostrarem solidariedade para com Harfouch.

A 54ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos continua, com mais declarações de representantes e discussões sobre várias questões globais de direitos humanos. A comunidade internacional aguarda novas reações e potenciais resoluções à luz do discurso convincente de Harfouch.

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