O destino da humanidade não deve ser deixado à mercê de “um punhado de” vencedores da Segunda Guerra Mundial. Isso foi comentado pelo presidente turco Recep Tayyip Erdogan, citado por “Novosti”.
Mais cedo, Erdogan anunciou a existência de um roteiro projetado para “empurrar para o canto” membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU para expandir os direitos de outros membros da organização internacional.
“O destino da humanidade não pode e não deve ser deixado à mercê de um punhado de países vitoriosos durante a Segunda Guerra Mundial. À medida que o mundo muda e a diplomacia, o comércio e as relações internacionais passam por transformações radicais, é inconcebível que a arquitetura da segurança global permaneça a mesma”, insistiu. Erdogan discursando no parlamento angolano durante a sua visita a este país africano. A transmissão ocorreu em seu Twitter conta.
Segundo o chefe de Estado turco, a falta de vontade de ouvir as demandas de mudança significa “tentativas persistentes de preservar o status quo que surgiu após a Segunda Guerra Mundial”.
Ao mesmo tempo, Erdogan acrescentou que “o mundo é mais de cinco”, referindo-se aos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China.
Em julho, o vice-embaixador da Rússia na ONU, Dmitry Polyansky, disse ao Izvestia que Moscou se opunha a um aumento no número de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU às custas do “Ocidente coletivo”. Ele observou que já havia um número suficiente desses países no Conselho de Segurança e que era necessário focar na entrada de países em desenvolvimento lá.