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Sábado, Maio 4, 2024
EuropaViolações dos direitos humanos na Argélia, Bielorrússia e Myanmar

Violações dos direitos humanos na Argélia, Bielorrússia e Myanmar

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O Parlamento Europeu aprovou três resoluções sobre violações dos direitos humanos na Argélia, Bielorrússia e Mianmar.

Liberdade de imprensa e liberdade de expressão na Argélia, o caso do jornalista Ihsane El-Kadi

O Parlamento insta as autoridades argelinas a libertar imediatamente todos os detidos arbitrariamente e acusados ​​de exercerem o seu direito à liberdade de expressão, incluindo o proeminente jornalista Ihsane El-Kadi, condenado em Abril a uma pena de cinco anos e pesadas multas por acusações infundadas relacionadas com ele teria recebido fundos para “propaganda política” e “prejudicar a segurança do estado”. O Sr. El-Kadi também foi condenado a dissolver sua empresa de mídia.

A resolução pede às autoridades argelinas que alterem as acusações relacionadas com a segurança no Código Penal do país, usado para criminalizar o direito à liberdade de expressão. Ele observa que, desde os chamados protestos de Hirak em 2019, a situação da liberdade de imprensa piorou substancialmente na Argélia, com as autoridades bloqueando mais sites de notícias e publicações críticas ao governo.

O Parlamento exorta todas as instituições da UE e Estados-membros a condenar abertamente a repressão à liberdade de imprensa na Argélia, ao mesmo tempo em que apela à delegação da UE e às embaixadas dos países da UE no local para solicitar acesso a jornalistas presos e observar seus julgamentos. Por fim, os eurodeputados querem que as autoridades argelinas garantam vistos e autorizações de acreditação a jornalistas estrangeiros e a sua liberdade de actuação.

A resolução foi aprovada por 536 votos a favor, 4 contra e 18 abstenções. Para mais detalhes, o texto completo estará disponível SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA. (11.05.2023)

Bielorrússia: o tratamento desumano e a hospitalização do proeminente líder da oposição, Viktar Babaryka

O Parlamento insta as autoridades da Bielorrússia a cessarem os maus-tratos ao ex-candidato presidencial Viktar Babaryka e a outros presos políticos e a libertá-los imediata e incondicionalmente. Os eurodeputados condenam veementemente o “tratamento desumano dos presos políticos e seus familiares” no país e apelam à Bielorrússia para garantir que os detidos tenham acesso a assistência médica adequada, advogados, familiares, diplomatas e organizações internacionais para avaliar a sua condição e fornecer ajuda.

Babaryka foi condenado em julho de 2021 a 14 anos de prisão por acusações de motivação política e foi hospitalizado em abril deste ano com vestígios de espancamentos que o deixaram precisando de cirurgia. No âmbito da repressão da oposição política e da sociedade civil, o regime bielorrusso mantém cerca de 1500 presos políticos em condições de detenção que correspondem a tratamentos e torturas cruéis, desumanos e degradantes, tendo alguns deles morrido na detenção, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Os eurodeputados reiteram a sua solidariedade com o povo da Bielorrússia na sua luta por um governo livre, soberano e democrático e contra o envolvimento da Bielorrússia na guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Eles reiteram o apelo de um resolução adotada em 15 de março para que a UE e os Estados membros ampliem as sanções contra indivíduos e entidades responsáveis ​​pela repressão na Bielorrússia e responsabilizem todos os perpetradores das violações sistemáticas dos direitos humanos sob o regime do ditador Aliaksandr Lukashenka.

O texto foi aprovado por 533 votos a favor, 9 contra e 27 abstenções. Para mais detalhes, estará disponível na íntegra SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA. (11.05.2023)

Myanmar, nomeadamente a dissolução dos partidos políticos democráticos

Os eurodeputados condenam veementemente o governo violento e ilegítimo da junta militar de Mianmar, que mergulhou o país em uma crise humanitária e de direitos humanos. Eles condenam a recente decisão da Comissão Eleitoral da União nomeada pelos militares de dissolver quarenta partidos políticos, as detenções e prisões de políticos, o uso do estupro como arma e os ataques aéreos regulares contra alvos civis pelos militares.

Como resultado dos últimos desenvolvimentos, o Parlamento apela à reintegração dos partidos dissolvidos em Mianmar e exorta a junta a libertar imediata e incondicionalmente todos os presos políticos. Os eurodeputados pedem o fim imediato do estado de emergência ilegal no país, o fim do uso indiscriminado da força pelos militares, o restabelecimento do governo civil e do parlamento e o restabelecimento do caminho para a democracia.

Além disso, a resolução exorta a UE e os Estados membros a aumentar substancialmente a ajuda humanitária ao povo e aos refugiados de Mianmar, incluindo os Rohingya. Os eurodeputados também querem que a UE introduza sanções adicionais direcionadas contra os militares birmaneses e seus interesses comerciais. Qualquer envolvimento com Mianmar, inclusive por empresas privadas, deve estar sujeito a processos de due diligence de direitos humanos reforçados para proteger e garantir os direitos dos trabalhadores.

A resolução foi aprovada por 454 votos a favor, 5 contra e 39 abstenções. Para mais detalhes, o texto completo estará disponível SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA. (11.05.2023)

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