Vladimir Havinson, um dos mais famosos gerontologistas russos, membro da Academia Russa de Ciências e fundador do Instituto de Gerontologia, morreu aos 77 anos, relata o The Moscow Times.
Havinson foi chamado de “gerontologista pessoal de Putin” pela imprensa e passou décadas pesquisando o processo de envelhecimento e formas de prolongar a vida ativa, desenvolvendo 13 medicamentos e 64 suplementos nutricionais. Em 2017, Putin concedeu a Havinson a medalha da “Ordem da Amizade” por conquistas significativas na medicina. Em entrevista à publicação “Fontanka” antes da cerimónia, Havinson afirmou que a resistência do organismo humano pode chegar a 120 anos, mas não menos de 100 anos. “No Antigo Testamento, diz que Deus deu ao homem muitos anos para viver”, explicou Havinson.
“O recorde do Guinness Book é de 122 anos, detido por Anna Kalman, da França. Na Rússia, o recorde é de 117 anos, detido por Varvara Semenyakova. Então 100 anos é o mínimo. Havinson prometeu a Putin “pelo menos mais 20 anos” de vida ativa e chamou o presidente russo de “modelo” com “tremendo potencial”.
No passado, Havinson também enfatizou que a medicina deveria prolongar a vida dos líderes do aparelho estatal, porque “ninguém poderá substituir um líder experiente”. “E sem ele, uma crise política começará no país”, acrescentou Havinson.
Foto ilustrativa da Academia Russa de Ciências por Arthur Shuraev: https://www.pexels.com/photo/russian-academy-of-sciences-15583213/.