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Sábado, abril 27, 2024
EuropaAcordo sobre como tornar a importação e exportação de armas de fogo mais transparente para combater o tráfico

Acordo sobre como tornar a importação e exportação de armas de fogo mais transparente para combater o tráfico

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A regulamento revisto visa tornar a importação e a exportação de armas de fogo na UE mais transparentes e rastreáveis, reduzindo o risco de tráfico. Ao abrigo das regras atualizadas e mais harmonizadas, todas as importações e a grande maioria das exportações de armas de fogo para uso civil estarão sujeitas a uma supervisão mais rigorosa, sem comprometer o comércio.

Licenciamento eletrônico

As regras estabelecem um sistema de licenciamento eletrónico (ELS) à escala da UE para fabricantes e concessionários, substituindo os sistemas nacionais predominantemente baseados em papel. As autoridades competentes terão de verificar o sistema central, que contém todas as recusas, antes de concederem uma autorização de importação ou exportação. Os Estados-Membros adoptarão este sistema electrónico ou integrarão os seus sistemas digitais nacionais no ELS para garantir uma melhor supervisão e partilha de informações entre as autoridades. A Comissão estabelecerá o ELS dentro de dois anos e os Estados-Membros terão quatro anos para introduzir todos os dados necessários e conectar os seus sistemas.

Relatório anual

Para aumentar a transparência, os negociadores do PE garantiram a exigência de a Comissão compilar um relatório público anual, com base em dados nacionais, sobre a importação e exportação de armas de fogo para uso civil. O relatório deverá incluir, entre outros elementos, o número de autorizações de importação e de exportação concedidas, o seu valor aduaneiro a nível da UE e o número de recusas e apreensões.

Marcação UE e movimentos temporários

O regulamento revisto também tornaria obrigatório que os revendedores e fabricantes marcassem as armas importadas e os seus componentes essenciais vendidos no mercado da UE. Isto melhorará a rastreabilidade e evitará as chamadas “armas fantasmas”, armas de fogo remontadas com componentes não marcados.

Parâmetros

Bernd Lange (S&D, DE), Presidente da Comissão do Comércio Internacional e relator, afirmou: “Ainda existem controlos inadequados sobre a importação e exportação de armas curtas, ou seja, pistolas e espingardas. Na América Latina, por exemplo, muitas actividades ilegais e tiroteios utilizam armas curtas contrabandeadas da Europa; a revisão das regras inadequadas estava mais do que atrasada. No que diz respeito às exportações, em particular, o Parlamento garantiu que todas as armas de fogo para uso civil serão abrangidas pelas novas regras e melhorou os mecanismos de controlo. O sistema de monitorização eletrónica também tornará a utilização final de armas de fogo mais transparente e rastreável. Como no Regulamento de dupla utilização, estes mecanismos são fundamentais para garantir a transparência no comércio de bens sensíveis e restringir a utilização indevida.”

Próximos passos

O Parlamento e o Conselho terão agora de dar a sua luz verde final ao acordo provisório. O regulamento entrará em vigor após ser publicado no Jornal Oficial da UE.

Contexto

Na sequência dos ataques terroristas na Europa ao longo da última década, e num esforço para combater de forma mais eficaz o crime organizado, a Comissão apresentou, em outubro de 2022, um proposta atualizar o regulamento da UE sobre medidas de importação, exportação e trânsito de armas de fogo. Atualmente, estima-se que existam 35 milhões de armas de fogo ilícitas na propriedade de civis na UE, o que corresponde a 56% do total estimado de armas de fogo, e cerca de 630 000 armas de fogo estão listadas como roubadas ou perdidas no Sistema de Informação Schengen, segundo Comissão.

Não existe qualquer ligação entre a revisão desta legislação e a exportação de armas de fogo para fins militares para a Ucrânia.

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