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Wednesday, May 8, 2024
Escolha dos editoresContribuição da vida no solo 'continua amplamente subestimada', diz agência agrícola da ONU 

Contribuição da vida no solo 'continua amplamente subestimada', diz agência agrícola da ONU 

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À frente de Dia Mundial do Solo, assinalado a 5 de Dezembro, FAO lançou seu primeiro relatório sobre “O Estado do Conhecimento da Biodiversidade do Solo“. O relatório examina o potencial dos organismos do solo para garantir sistemas agroalimentares sustentáveis ​​e mitigar as mudanças climáticas.   

“A biodiversidade do solo e a gestão sustentável do solo são um pré-requisito para a realização de muitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável“, disse a vice-diretora-geral da FAO, Maria Helena Semedo. “Por isso, dados e informações sobre a biodiversidade do solo, do nível nacional ao global, são necessários para planejar com eficiência as estratégias de gestão de um assunto ainda pouco conhecido”, acrescentou.  

Biodiversidade abaixo 

De acordo com o relatório, apesar da perda de biodiversidade estar na vanguarda das preocupações globais, a biodiversidade abaixo do solo não está recebendo o destaque que merece e precisa ser totalmente considerada ao planejar a melhor forma de impulsionar o desenvolvimento sustentável.  

“Esperamos que o conhecimento contido neste relatório facilite a avaliação do estado da biodiversidade do solo como parte integrante dos relatórios de biodiversidade em nível nacional e regional e quaisquer levantamentos do solo”, adiantou a Sra. Semedo.  

Sendo um dos principais 'reservatórios globais' de biodiversidade, os solos abrigam mais de 25% da diversidade biológica do mundo. Além disso, mais de 40% dos organismos vivos nos ecossistemas terrestres estão associados aos solos durante seu ciclo de vida.  

O relatório define biodiversidade do solo como a variedade de vida abaixo do solo, desde genes e espécies animais, até as comunidades que formam, bem como os complexos ecológicos aos quais contribuem e aos quais pertencem; dos micro-habitats do solo às paisagens.  

Estes incluem uma ampla gama de organismos, desde formas unicelulares e microscópicas, até invertebrados como nematóides, minhocas, artrópodes e seus estágios larvais, bem como mamíferos, répteis e anfíbios que passam grande parte de sua vida abaixo do solo, e uma grande diversidade de algas e fungos.   

Mantenha o solo vivo, proteja a biodiversidade 

As plantas nutrem um mundo inteiro de criaturas no solo, observa a FAO, que em troca alimentam e protegem as plantas. É esta comunidade diversificada de organismos vivos que mantém o solo saudável e fértil, que constitui a biodiversidade do solo e determina os principais processos biogeoquímicos que tornam possível a vida na Terra. 

Este ano, ao enfrentar os crescentes desafios do manejo do solo, a campanha da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) “Mantenha o solo vivo, proteja a biodiversidade do solo” visa aumentar a conscientização sobre a importância de sustentar ecossistemas saudáveis ​​e bem-estar humano. Ao incentivar as pessoas em todo o mundo a se engajarem na melhoria proativa da saúde do solo, a campanha também visa combater a perda de biodiversidade do solo.  

Ameaças à biodiversidade do solo  

Embora os solos sejam essenciais para o bem-estar humano e a sustentabilidade da vida no planeta, eles estão ameaçados pela atividade humana, mudanças climáticas e desastres naturais.  


O uso excessivo e mau uso de agroquímicos continua sendo um dos principais fatores para a perda de biodiversidade do solo, reduzindo assim o potencial da biodiversidade do solo para uma agricultura sustentável e segurança alimentar.  

Outras ameaças incluem desmatamento, urbanização, degradação da estrutura do solo, acidificação do solo, poluição, incêndios florestais, erosão e deslizamentos de terra, entre outros problemas, alerta a agência.  

Solos e ação climática  

Soluções baseadas na natureza envolvendo microrganismos do solo têm um potencial significativo para mitigar as mudanças climáticas. Eles desempenham um papel fundamental no sequestro de carbono e na redução das emissões de gases de efeito estufa. O relatório também descobriu que as atividades agrícolas são a maior fonte de gases de dióxido de carbono e óxido nitroso emitidos pelos solos, que derivam do uso excessivo ou mau uso de fertilizantes contendo nitrogênio.  

Etapas futuras 

Geralmente, faltam dados detalhados, políticas e ações sobre a biodiversidade do solo nos níveis local, nacional, regional e global.  

O relatório destacou a necessidade de promover a mudança necessária para incluir indicadores biológicos de saúde do solo junto com os físicos e químicos.  

De acordo com o relatório, a adoção de práticas de manejo sustentável do solo pelos agricultores, como premissa básica para a preservação da biodiversidade do solo, permanece baixa devido à falta de suporte técnico, oferta de incentivos e ambientes propícios, e precisa ser ampliada. 

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