O Uzbequistão, com o apoio da OMS/Europa, começou a oferecer proteção à saúde baseada em impostos sob um esquema piloto na região de Syrdarya do país. A oferta de seguro de saúde estatal faz parte das reformas do setor de saúde nacional anunciadas em 2020, para transformar o modelo de prestação de serviços de saúde e acelerar o progresso em direção à cobertura universal de saúde no país.
O projeto piloto Syrdarya, que funcionará até o final de 2022, visa fortalecer a prestação de serviços na atenção primária à saúde para garantir que os pacientes sejam tratados com mais eficiência. Também visa reestruturar a prestação de serviços em hospitais, usando sistemas digitais de informação em saúde para lidar com os altos gastos associados aos cuidados de nível terciário.
No lançamento, realizado em 1º de julho na região de Syrdarya, o Dr. Farrukh Sharipov, Diretor do Fundo Estadual de Seguro de Saúde, comentou sobre o marco, observando: “O Fundo Estadual de Seguro de Saúde foi uma iniciativa do Presidente do Uzbequistão e agora incorpora a visão do Governo do Uzbequistão para melhorar a saúde e o bem-estar de todos os cidadãos, independentemente de sua capacidade de pagamento”.
Serviços essenciais de saúde para todos
Durante a pandemia do COVID-19, o Uzbequistão estabeleceu o Fundo Estadual de Seguro de Saúde sob o Gabinete de Ministros, que se tornará um comprador estratégico de serviços de saúde. Garantirá um pacote essencial de serviços de saúde para todos, aumentando a cobertura e reduzindo as dificuldades financeiras.
O Dr. Amrillo Inoyatov, Primeiro Vice-Ministro da Saúde, disse: “Este projeto piloto fornecerá uma boa plataforma para a revisão dos atuais modelos de prestação de serviços de saúde e a introdução de novas abordagens baseadas em evidências nos cuidados de saúde. Com o Fundo, o Ministério está criando um sistema moderno de pagamento, pelo qual os prestadores de serviços de saúde serão compensados pelos resultados que entregam. Os sistemas de informação estarão no centro deste novo sistema.”
O desenvolvimento do projeto piloto foi apoiado pela OMS em parte por meio da Parceria de Cobertura Universal de Saúde (UHC-P) com contribuições da União Européia (UE); Grão-Ducado do Luxemburgo; Ajuda Irlandesa; Governo do Japão; Ministério francês para Europa e Relações Exteriores; Foreign, Commonwealth and Development Office, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte; Bélgica; e o Fundo Conjunto de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um esforço conjunto apoiado pela UE, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo, Mônaco, Holanda, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia e Suíça.
