Por Nathan Morley – Jovens palestinos entraram em confronto com a polícia israelense na mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém, na sexta-feira.
Este local na Cidade Velha de Jerusalém viu cenas frenéticas quando 150 palestinos foram feridos em confrontos com a polícia de choque israelense após as orações do amanhecer.
A mídia palestina informou que muitos foram feridos por balas revestidas de borracha; granadas de atordoamento e espancamentos com cassetetes.
Após os confrontos, a polícia israelense disse que se mudou para a mesquita para dispersar uma multidão de palestinos que estavam atirando fogos de artifício e pedras.
Pelo menos três policiais ficaram feridos, segundo os serviços de segurança, enquanto centenas de palestinos foram detidos.
A polícia e o exército em Israel estão em alerta máximo após uma série de ataques mortais de rua árabes em todo o país nas últimas duas semanas.
As tensões este ano aumentaram em parte pelo Ramadã, coincidindo com a celebração judaica da Páscoa.
O local sagrado – que fica no coração da antiga Jerusalém – é reverenciado pelos judeus como o local mais sagrado do judaísmo e conhecido pelos muçulmanos como um dos três locais mais sagrados do Islã.
Em uma mensagem à imprensa, a Autoridade Palestina condenou as ações israelenses, e a agência de notícias jordaniana, Petra, informou que as autoridades em Amã a descreveram como uma 'violação flagrante'.
Na noite de sexta-feira, um grande grupo se reuniu do lado de fora de uma mesquita perto da embaixada israelense na Jordânia para mostrar sua solidariedade ao povo palestino.
A violência explodiu neste local dezenas de vezes nos últimos anos.
Separadamente, Washington diz estar profundamente preocupado com a violência. Em um comunicado, o porta-voz Ned Price pediu a todos os lados que exerçam moderação, evitem ações provocativas e retóricas e 'preservam o status quo histórico no Haram al-Sharif/Monte do Templo'.