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Segunda-feira, abril 29, 2024
NaturezaPor que os sapos brilham quando está escuro

Por que os sapos brilham quando está escuro

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Gastão de Persigny
Gastão de Persigny
Gaston de Persigny - Repórter da The European Times Novidades

Algumas rãs brilham ao anoitecer, usando um composto fluorescente, dizem os cientistas

Em 2017, os cientistas anunciaram um milagre natural, algumas rãs brilham ao anoitecer, utilizando um composto fluorescente que nunca vimos antes na natureza.

Na época, não se sabia quantas espécies de sapos poderiam emitir essa fluorescência.

Um estudo de 151 espécies de rãs sul-americanas mostra o grau de fluorescência de cada espécie individual. Os dados do estudo sugerem que a fluorescência está ligada à visão das rãs.

Segundo os cientistas, a emissão de luz afeta a forma como os sapos sinalizam entre si. Eles acreditam que a fluorescência repele predadores.

“Através de um estudo de campo na América do Sul, descobrimos e documentamos padrões de biofluorescência em anfíbios tropicais”, escreve Courtney Witcher, bióloga da Florida State University.

“Muitas coisas no reino animal brilham, mas a razão nem sempre é óbvia”, apontam os cientistas.

A fluorescência é um tipo de brilho criado quando a luz é absorvida e reemitida em um comprimento de onda diferente e é observada em muitas espécies, incluindo tubarões, camaleões e salamandras. Os ossos também apresentam fluorescência, explicam os cientistas.

A biofluorescência produzida na pele das rãs é diferente da fluorescência de outros animais luminosos.

A luz azul, que está mais próxima do crepúsculo natural da Terra, produz a fluorescência mais forte, e a própria fluorescência aparece principalmente em dois picos distintos de luz visível – verde e laranja, disseram os cientistas.

Muitas rãs são crepusculares – ou seja, ficam ativas ao entardecer. Em algumas espécies, os seus olhos são concebidos para funcionar melhor nesta luz, dominados por fotorreceptores em forma de bastonete sensíveis ao verde e ao azul, escreve o Science Alert.

O brilho verde dos sapos é mais intenso durante o dia, explicam os cientistas. As partes do corpo que brilham são as mais envolvidas na comunicação animal, nomeadamente a garganta e as costas. Isto sugere que a biofluorescência faz parte do conjunto de ferramentas de comunicação das rãs.

Fonte: Alerta Científico

Foto ilustrativa de nastia: https://www.pexels.com/photo/green-frog-103796/

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