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Wednesday, May 1, 2024
EuropaArrendamento de curta duração: novas regras da UE para maior transparência

Arrendamento de curta duração: novas regras da UE para maior transparência

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As novas regras da UE visam trazer mais transparência aos arrendamentos de curta duração na UE e promover um turismo mais sustentável.

Aluguéis de curto prazo: principais estatísticas e questões

O mercado de arrendamento de curta duração expandiu-se rapidamente nos últimos anos. Embora a variedade de soluções de alojamento, como propriedades privadas alugadas como alojamento para hóspedes, possa ter um efeito positivo no turismo, o seu crescimento exponencial tem causado problemas.

As comunidades locais foram afectadas negativamente pela falta de habitação disponível em destinos turísticos populares, pelo aumento dos preços dos alugueres e pelo impacto global na habitabilidade de algumas áreas.

Um total de 547 milhões de noites foram reservadas na UE em 2022 através de quatro grandes plataformas online (Airbnb, Booking, Expedia Group e Tripadvisor), o que significa mais do que 1.5 milhões de convidados por noite em alojamento de curta duração.

O maior número de convidados em 2022 foram registados em Paris (13.5 milhões de visitantes), seguida de Barcelona e Lisboa com mais de 8.5 milhões de visitantes cada e Roma com mais de oito milhões de visitantes.

Em resposta ao número crescente de alugueres de curta duração, várias cidades e regiões introduziram regras para limitar o acesso a serviços de aluguer de curta duração.

547 milhões de noites 
reservado na UE em 2022 através de quatro plataformas online

Desafios relacionados com arrendamentos de curta duração

O aumento do arrendamento de alojamento de curta duração criou uma série de desafios:

  • Necessidade de mais transparência: a falta de transparência nas operações de aluguer de curta duração torna difícil às autoridades monitorizar e regular eficazmente estes serviços
  • Desafios regulatórios: as autoridades públicas enfrentam desafios para garantir que os aluguéis de curta duração cumpram os regulamentos, impostos e padrões de segurança locais devido à informação insuficiente
  • Preocupações com o desenvolvimento urbano: algumas autoridades locais têm dificuldade em lidar com o rápido crescimento dos arrendamentos de curta duração, que pode transformar áreas residenciais e sobrecarregar serviços públicos, como a recolha de resíduos

A resposta da UE ao aumento dos arrendamentos de curta duração

Em novembro 2022 a Comissão Europeia apresentou uma proposta por proporcionar mais transparência no domínio do arrendamento de curta duração e apoiar as autoridades públicas na promoção do turismo sustentável.

Parlamento e Conselho chegaram a acordo sobre a proposta em novembro de 2023. As medidas incluem:

  1. Cadastro de anfitriões: o acordo estabelece um processo de registo online simples para propriedades de aluguer de curta duração em países da UE onde é necessário. Após a conclusão deste processo, os anfitriões receberão um número de registo que lhes permitirá alugar o seu imóvel. Isto facilitará a identificação dos anfitriões e a verificação dos seus dados pelas autoridades.
  2. Mais segurança para os usuários: as plataformas online serão obrigadas a verificar a exatidão dos detalhes da propriedade e será igualmente esperado que realizem verificações aleatórias. As autoridades poderão suspender registros, remover listagens não conformes ou impor multas às plataformas, se necessário.
  3. Compartilhamento de dados: para receber dados das plataformas sobre a atividade de acolhimento, os países da UE criarão um ponto de entrada digital único para ajudar as autoridades locais a compreender as atividades de aluguer e a melhorar o turismo. No entanto, para plataformas micro e pequenas com uma média de até 4,250 listagens, será implementado um sistema mais simples de partilha de dados.

Kim van Sparrentak (Verdes/EFA, Países Baixos), o eurodeputado responsável pela condução do processo legislativo no Parlamento, afirmou: “Anteriormente, as plataformas de aluguer não partilhavam dados, dificultando a aplicação das regras municipais. Esta nova lei muda isso, dando às cidades mais controle.”

Próximos passos

Antes da sua entrada em vigor, o acordo provisório terá de ser adotado pelo Conselho e pelo Parlamento. Depois disso, os países da UE terão 24 meses para implementá-lo.

A Comissão do Mercado Interno do Parlamento votará o acordo provisório em janeiro de 2024.

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