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Wednesday, May 1, 2024
SaúdeAs lágrimas das mulheres contêm substâncias químicas que bloqueiam a agressão masculina

As lágrimas das mulheres contêm substâncias químicas que bloqueiam a agressão masculina

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As lágrimas das mulheres contêm substâncias químicas que bloqueiam a agressão masculina, descobriu um estudo realizado por cientistas israelenses, citado pela edição eletrônica “Euricalert”.

Especialistas do Instituto Weizmann de Ciência descobriram que as lágrimas levam a uma redução na atividade cerebral associada à agressão, o que por sua vez limita esse comportamento nos representantes do sexo forte. O efeito ocorre depois que os homens “cheiram” as lágrimas.

Sabe-se que a agressão masculina em roedores é bloqueada quando eles sentem o cheiro das lágrimas dos espécimes femininos. Este é um exemplo de quimiossinalização social, um processo comum em animais, mas menos comum – ou menos bem compreendido – em humanos. Para verificar se têm o mesmo efeito em humanos, os pesquisadores observaram o impacto das lágrimas emocionais femininas em um grupo de homens que participaram de um jogo especial para dois. Para fins de análise, alguns voluntários receberam solução salina em vez de lágrimas.

O jogo foi projetado para provocar comportamento agressivo contra um oponente considerado trapaceiro. Quando têm oportunidade, os homens podem retaliar um concorrente, fazendo-o perder dinheiro. Os representantes do sexo forte não sabem o que cheiram e não conseguem distinguir entre lágrimas e soro fisiológico, que são inodoros.

O comportamento agressivo visando a vingança durante um jogo caiu mais de 40% depois que os homens tiveram acesso às lágrimas emocionais das mulheres, segundo dados israelenses.

No reexame com ressonância magnética, a imagem funcional mostrou duas regiões cerebrais associadas à agressão – o córtex pré-frontal e a ínsula anterior. Eles são acionados quando os homens são provocados durante o jogo, mas não são tanto acionados nas mesmas situações em que os representantes do sexo forte estão sob a influência das lágrimas. Além disso, fica claro que quanto maior a diferença nessa atividade cerebral, menos frequentemente o adversário retalia durante o jogo.

A descoberta desta ligação entre lágrimas, atividade cerebral e comportamento agressivo sugere que a quimiossinalização social é um fator na agressão humana e não apenas na curiosidade animal.

“Descobrimos que, tal como nos ratos, as lágrimas humanas emitem um sinal químico que bloqueia a agressão masculina. Isto contradiz a noção de que as lágrimas emocionais são exclusivamente humanas”, observaram os cientistas israelitas, liderados por Shani Agron.

Os dados da pesquisa são publicados na revista de acesso aberto PLOS Biology

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