14 C
Bruxelas
Domingo abril 28, 2024
Tecnologia científicaOs cientistas previram como o Sol morrerá

Os cientistas previram como o Sol morrerá

AVISO LEGAL: As informações e opiniões reproduzidas nos artigos são de responsabilidade de quem as expressa. Publicação em The European Times não significa automaticamente o endosso do ponto de vista, mas o direito de expressá-lo.

TRADUÇÕES DE ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Todos os artigos deste site são publicados em inglês. As versões traduzidas são feitas por meio de um processo automatizado conhecido como traduções neurais. Em caso de dúvida, consulte sempre o artigo original. Obrigado pela compreensão.

Gastão de Persigny
Gastão de Persigny
Gaston de Persigny - Repórter da The European Times Novidades

Em 10 bilhões de anos seremos parte de uma nebulosa planetária

Os cientistas fizeram previsões sobre como serão os últimos dias do nosso sistema solar e quando acontecerão.

No início, os astrónomos pensaram que o Sol se tornaria numa nebulosa planetária – uma bolha brilhante de gás e poeira cósmica – até que evidências mostraram que a nossa estrela não tinha massa para o fazer. No entanto, evidências foram posteriormente encontradas para apoiar a antiga tese.

O Sol tem cerca de 4.6 mil milhões de anos – medido pela idade de outros objetos do Sistema Solar que se formaram na mesma época.

Com base em observações de outras estrelas, os astrónomos prevêem que o Sol chegará ao fim da sua vida dentro de mais 10 mil milhões de anos.

Antes disso, outras coisas importantes acontecerão.

Em cerca de 5 bilhões de anos, o Sol deverá se tornar uma gigante vermelha. O núcleo da estrela irá contrair-se, mas as suas camadas exteriores expandir-se-ão até à órbita de Marte, engolindo o nosso planeta no processo.

Quanto à humanidade, ela pode sobreviver por mais 1 bilhão de anos no planeta. A razão para isto é que o brilho do Sol aumentará, tornando as temperaturas insuportáveis.

Ao estudar outras estrelas, os cientistas concluem que 90% das estrelas semelhantes ao Sol evoluem de gigantes vermelhas para anãs brancas e depois terminam como nebulosas planetárias.

“Quando uma estrela morre, ela ejeta uma massa de gás e poeira para o espaço. O envelope pode ter até metade da massa da estrela. Isto expõe o núcleo da estrela, que neste momento funciona sem combustível antes de finalmente morrer”, explicou o astrofísico Albert Zijlstra, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, um dos autores do artigo.

“Só então o núcleo quente faz com que a casca ejetada brilhe intensamente durante cerca de 10,000 anos – um curto período na astronomia. Mas isto torna a nebulosa planetária visível. Alguns são tão brilhantes que podem ser vistos a distâncias extremamente grandes – dezenas de milhões de anos-luz. Antes, eventualmente, tais estrelas seriam invisíveis a tal distância”, acrescenta o cientista.

“Os dados dizem que é possível obter nebulosas planetárias brilhantes a partir de estrelas de baixa massa como o Sol, os modelos dizem que não é possível”, diz o cientista. Isso significa, segundo ele, que os modelos precisam ser atualizados e o futuro do Sol fica mais fácil de prever.

As nebulosas planetárias são relativamente comuns no Universo observável, sendo a Nebulosa da Hélice, a Nebulosa do Olho de Gato, a Nebulosa do Anel e a Nebulosa da Bolha todas conhecidas.

Foto ilustrativa de Billel Moula: https://www.pexels.com/photo/silhouette-of-plants-during-golden-hour-542515/

- Propaganda -

Mais do autor

- CONTEÚDO EXCLUSIVO -local_img
- Propaganda -
- Propaganda -
- Propaganda -local_img
- Propaganda -

Deve ler

Artigos Mais Recentes

- Propaganda -