O Ministério da Defesa continua a recrutar condenados de colônias penais para preencher as fileiras da unidade Storm-Z
As autoridades da região de Krasnoyarsk, no Extremo Oriente da Rússia, planeiam fechar várias prisões este ano, devido ao número cada vez menor de pessoas encarceradas, motivado pelo recrutamento de pessoas que cumprem penas pela guerra na Ucrânia, informou o jornal russo Kommersant, citado pela Reuters.
O jornal citou Merk Denisov, comissário de direitos humanos da região de Krasnoyarsk, que disse à legislatura regional que pelo menos duas prisões locais seriam fechadas devido a “uma grande redução única no número de condenados no contexto da ação militar especial”. operação (na Ucrânia) “.
A Rússia tem recrutado prisioneiros para lutar na frente na Ucrânia desde 2022, quando Yevgeny Prigozhin, o falecido chefe da empresa militar privada Wagner, começou a visitar as colónias penais, oferecendo perdão aos condenados se sobrevivessem seis meses no campo de batalha, observa a Reuters.
Prigogine, que morreu num acidente de avião pouco depois de liderar uma rebelião de curta duração contra líderes militares russos, afirmou ter recrutado 50,000 mil prisioneiros para se juntarem ao PMC Wagner. Na altura, dados divulgados pelo Serviço Penitenciário da Rússia mostraram uma queda repentina na população carcerária do país.
O Ministério da Defesa continua a recrutar condenados de colónias penais para preencher as fileiras da unidade “Storm-Z”, composta por prisioneiros recrutados, nota a Reuters.
Foto ilustrativa de Jimmy Chan: https://www.pexels.com/photo/hallway-with-window-1309902/