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Wednesday, May 1, 2024
SaúdePsiquiatria e farmacocracia, como os diagnósticos de doenças mentais são inflacionados

Psiquiatria e farmacocracia, como os diagnósticos de doenças mentais são inflacionados

Saúde Mental ou Psiquiatria/Farmacocracia? O debate revelando influência perigosa

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Juan Sanches Gil
Juan Sanches Gil
Juan Sanchez Gil - em The European Times Notícias - Principalmente nas linhas de trás. Reportando questões de ética corporativa, social e governamental na Europa e internacionalmente, com ênfase em direitos fundamentais. Dando voz também àqueles que não são ouvidos pela mídia em geral.

Saúde Mental ou Psiquiatria/Farmacocracia? O debate revelando influência perigosa

Psiquiatria – Um artigo recente intitulado “O negócio obscuro da doença mental: como o consumo de drogas psicotrópicas nos EUA disparou (El turbio negocio de las enfermedades mentales: así se disparó el consumo de psicofármacos en EEUU)” publicado no EL MUNDO por Daniel Arjona em 1º de setembro de 2023, apresenta uma crítica à evolução do diagnóstico e tratamento das doenças mentais nos Estados Unidos nas últimas décadas, algo que não só o Scientologists têm feito, mas na verdade, isto está a ser cada vez mais investigado e exposto por jornalistas, médicos, activistas dos direitos humanos e até psiquiatras; alguns culpariam a Comissão dos Cidadãos para os Direitos Humanos, por ter ousado falar a boca de forma muito agressiva (alguns dizem), mas mesmo um o tribunal disse que suas palavras e exposições são protegidas pela lei.

De qualquer forma, voltando ao artigo, o autor destaca a crescente prescrição de psicotrópicos e questiona a relação entre a psiquiatria e as empresas farmacêuticas (alguns outros falam de uma mistura de psiquiatria e farmacolouca). A seguir é feita uma análise do artigo, citando partes relevantes e fundamentando.

Psiquiatria e mudanças na definição de depressão

O artigo começa chamando a atenção para uma mudança na forma como a depressão foi definida pela American Psychiatric Association (APA) em 1980. Essa mudança permitiu o diagnóstico de depressão com base nos sintomas observados durante um período de duas semanas. Como resultado, houve um aumento na identificação de depressão e um aumento na prescrição de medicamentos como o Xanax. O autor considera esta mudança como um ponto a ser analisado mais aprofundadamente.

psiquiatria sob a influência do livro

O papel do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM)

O artigo enfatiza a importância do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) na categorização das doenças e sua influência no uso crescente de psicotrópicos. Menciona um livro intitulado “Psiquiatria sob a influência” de autoria de Robert Whitaker e Lisa Cosgrove, que examina criticamente a relação entre a psiquiatria e a indústria farmacêutica. Segundo o autor, este livro gerou debate na comunidade médica.

Inflação diagnóstica e medicalização

O artigo argumenta que os critérios diagnósticos para doenças psiquiátricas foram ampliados de forma a aumentar o número de pessoas diagnosticadas, levando ao aumento da medicalização de problemas psicológicos e emocionais. Salienta também que a psiquiatria moderna tende a concentrar-se mais em tratamentos biológicos do que em factores psicossociais e económicos.

O caso do TDAH

O artigo discute como foi construído o mercado para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) nos Estados Unidos, ressaltando que não foi uma criação da indústria farmacêutica, mas da psiquiatria organizada. O DSM-III e o DSM-IV forneceram a estrutura diagnóstica, e os psiquiatras acadêmicos contribuíram para mais diagnósticos de TDAH e prescrições de medicamentos.

Crítica da Medicalização Global

O artigo apresenta opiniões de especialistas questionando a base científica de muitas categorias de doenças mentais e a relação entre estas e os tratamentos farmacológicos. Menciona-se que a categorização das lutas emocionais como transtornos psiquiátricos é um processo epistemologicamente problemático e que as causas dessas condições são mais complexas do que simples desequilíbrios químicos.

Perspectivas de Mudança

O artigo termina com uma perspectiva cautelosamente optimista sobre a possibilidade de desafiar e reformar o sistema de diagnóstico e tratamento das doenças mentais. Menciona que, mesmo com os obstáculos, os psiquiatras mais jovens mostram uma maior abertura para ouvir dados que desafiam a narrativa dominante.

No essencial, o artigo de Daniel Arjona chama a atenção para as questões e objecções relativas à ligação entre a psiquiatria, as empresas farmacêuticas e a medicalização das doenças nos Estados Unidos (algo que já está a acontecer na Europa a uma velocidade preocupante). Ao apresentar evidências e pontos de vista de especialistas, o escritor oferece um ponto de vista instigante que levanta questões significativas sobre os métodos psiquiátricos atuais e seu impacto na sociedade.

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